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O conceito da OKO foi inspirado pelo talento natural de uma mãe que produzia pequenos acessórios de moda à mão.
O detalhe e a exclusividade dos produtos foram o ponto de partida para os tornar num assunto viral.  Nuno Cunha partilha connosco como transformou a OKO numa referência de moda.

Como é que nasceu esta ideia?

A ideia nasceu de uma paixão por parte da minha mãe em produzir pulseiras, colares e outros acessórios. Procurava, frequentemente um determinado artigo e não o encontrava, acabou por produzir e usar os seus próprios produtos. As primeiras encomendas surgiram através de amigas e o assunto tornou-se viral, surgindo a oportunidade de transformar a ideia em negócio.

Era o caminho óbvio. Sendo o nosso produto algo muito exclusivo, nunca poderíamos oferecer esse sentimento numa loja de rua.

Sempre quiseste ter o teu próprio negócio?

No meu caso, já tenho os meus próprios negócios, por isso já tinha alguma facilidade nos processos para montar a estrutura. Considerando que é um negócio muito recente e no qual não podíamos despender todo o nosso tempo, a estratégia passou por procurar uma solução que nos permitisse ter uma estrutura muito light e automatizada.

Como deste o salto para uma loja online?

Era o caminho óbvio. Sendo o nosso produto algo muito exclusivo, nunca poderíamos oferecer esse sentimento numa loja de rua. Além de pouparmos em riscos elevados, como ter uma renda e recursos humanos, num determinado horário, também nos obrigaria a ter stocks o que, voltando à exclusividade, nunca seria o nosso foco. Além disso, deste modo podemos atingir um público maior, pelo menos em Portugal.

OKO

O que te levou a optar pela Shopkit?

Fiz um pequeno estudo de benchmarking onde avaliei o que existia no mercado.
Procurava uma solução com a nossa língua nativa, integração de referências de multibanco e com uma boa plataforma de facturação certificada pela AT. Quando encontrei a Shopkit, além de ter juntado tudo o que procurava, estava cheio de boas referências e era também um projecto português, o que ajudava na assistência. Não tive dúvidas, era mesmo isto!

Como é que divulgas o teu negócio?

A minha divulgação está dividida em várias fases, sendo o primeiro objectivo trabalhar o mercado português e de seguida os países de língua portuguesa. O nosso investimento diário em redes sociais e SEO é elevado mas corresponde a uma fatia da nossa facturação. Complementamos o esforço dos novos públicos com estratégias posteriores de posts de remarketing, baseadas nos pixels que temos instalados e utilizamos a base de dados para gerir e enviar e-mails.

O que é que implica teres e gerires o teu próprio negócio?

Implica dedicação, atenção constante e uma eficaz definição do calendário. O risco é nosso e qualquer distração é suficiente para perder a oportunidade de vendas de uma determinada estação. Os nossos produtos têm uma sazonalidade implícita, logo, não podemos perder o sentido de oportunidade. Com toda a tecnologia free que existe hoje em dia, é fácil montar um negócio online com baixo budget e mantermos os trabalhos que já tínhamos, é tudo uma questão de uma excelente organização, dedicação e trabalho.

OKO

Quais as maiores vitórias até agora? E objectivos para o futuro?

As nossas maiores vitórias são os testemunhos das nossas clientes satisfeitas e a energia com que vemos a nossa própria mãe a abraçar o projecto. Temos dias mais difíceis quando lançamos um novo produto, quando uma campanha não resulta, ou quando o serviço de envio falha, mas no final do dia vale a pena.

Que conselhos darias a quem está agora a lançar a sua loja online?

Pensar bem nos processos e calcular bem o tempo despendido, pelos recursos humanos envolvidos e em cada tarefa. Não sermos demasiados optimistas que tudo se alcança sem esforço, pois só com dedicação e trabalho é que temos sucesso. No entanto nunca desistir, pois quando conseguimos não há melhor sensação.


A OKO surge da ideia de criar acessórios de moda, com um cariz quase exclusivo, através da produção de edições limitadas e feitas à mão.